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domingo, 31 de maio de 2020

Desafio "É desta que te leio"







Desafio "É desta que te leio"



Criei este desafio com o objectivo de ler mais aqueles livros meio esquecidos na estante. Vou comprando e alguns vão ficando para trás mais esquecidos na estante. Depois aparece uma leitura conjunta, uma novidade e os outros vão esperando, esperando, esperando...

Dentro do frasco estão 92 papelinhos com o nome dos livros que tenho parados na estante há mais tempo. No caso de séries ou trilogias só incluí o primeiro livro.

Como vai funcionar? Todos os meses os meus 2 filhos tiram um papelinho com o nome de um livro para ler no mês seguinte, começando agora em junho.

Os livros de Junho já estão escolhidos e são estes:






sexta-feira, 29 de maio de 2020

Novidades de junho - O comboio das crianças de Viola Ardone






SINOPSE
Nápoles, 1946
Amerigo, um menino de sete anos, deixa a vida que sempre conheceu em Nápoles e parte num comboio. Não sozinho, mas no meio de milhares de outras crianças do Sul de Itália que atravessam o país para passarem alguns meses com uma família do Norte, enquanto a sua terra natal se reconstrói do caos e da destruição.
Com o espanto típico de uma criança de sete anos e a astúcia de um rapaz de rua, Amerigo mostra-nos uma Itália que renasce da guerra e conta-nos como, mesmo renunciando a tudo - até ao amor da própria mãe -, é nessa viagem que descobre o seu verdadeiro destino.
Um romance apaixonante sobre uma pequena testemunha de uma Grande Guerra e da sua luta pela sobrevivência e pelo amor. O fenómeno italiano vendido para 25 países que irá derreter o seu coração.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
Viola Ardone mergulhou as mãos na história mais dolorosa da sua cidade. Passou a pente fino o dialeto e a mentalidade daqueles tempos, reconstruindo o cenário perfeito para um romance enorme sobre o poder da escolha. Porque aquilo de que Amerigo nos fala, quando sai do comboio, é precisamente do momento em que as duas metades da sua vida se separam, obrigando-o a tomar uma decisão. Uma decisão importante, definidora da sua identidade.
La Stampa
Viola Ardone toca-nos quase a ponto de nos magoar. Amerigo, dividido entre dois mundos, fará uma escolha que lhe trará consequências dolorosas, mas que dará novo sentido à sua vida. Porque a dor pode ser, acima de tudo, algo fértil. Porque o comboio da vida é movido a amor, e descarrila e chega ao destino - mas nunca para.
L’Osservatore Romano
A autora confia-nos a história comovente de uma separação e solidariedade.
La Repubblica

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Novidade de junho - Sempre Tu de Colleen Hoover






SINOPSE

Morgan e a sua filha adolescente, Clara, parecem não ter nada em comum. Depois de ter engravidado e casado quando era muito jovem, Morgan viu-se obrigada a adiar os seus sonhos, e está determinada a não deixar que a filha cometa os mesmos erros. Clara não quer seguir os passos da mãe, que considera demasiado previsível, e é na sua tia Jenny que encontra uma confidente.

Quando Chris, marido de Morgan e pai de Clara, sofre um trágico e inexplicável acidente, o equilíbrio precário entre mãe e filha é quebrado e as consequências parecem alastrar-se às pessoas que as rodeiam.

Enquanto tentam reconstruir as suas vidas, Morgan encontra conforto num amigo do passado e Clara aproxima-se de Miller, uma companhia que a sua família não aprova. À medida que novos segredos e mal-entendidos surgem entre mãe e filha, ambas terão de lutar por uma reconciliação, antes que as suas diferenças e ressentimentos consigam afastá-las de modo irremediável.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Traições, segredos e instáveis lealdades familiares. Isto é Colleen Hoover no seu melhor.»
Publishers Weekly


segunda-feira, 18 de maio de 2020

Opinião - Os Pássaros de Célia Correia Loureiro





Depois de ter lido e adorado o livro A Demência da mesma autora, fiquei muito curiosa com este novo livro.

Nesta história vamos conhecer Diogo e Manuel, um ex-casal que, seis anos após a sua separação escrevem, ambos, cartas ao seu filho. As suas cartas são nos apresentadas alternadamente. É através delas que, muito aos poucos, vamos sabendo o que se passou com este casal: o antes, o durante e o após do seu casamento. Os sentimentos de ambos relativamente ao mesmo episódio de vida, as suas angústias, os seus medos e a forma como suportam o sofrimento de forma diferente.

Não foi uma leitura que me prendeu desde cedo. Achei de início a linguagem um pouco rebuscada e senti-me um pouco perdida nas primeiras páginas pois as cartas vão saltando muito no tempo e não nos é dada uma referência temporal. Por isso senti que eram cartas soltas, sem um fio condutor entre elas. Mas à medida que ia lendo, foi fazendo cada vez mais sentido até que nos é revelado um facto muito importante na trama e aí tudo o que foi lido se encaixa.

Um livro duro de se ler, carregado de tristeza, infelicidade e sofrimento.

Classificação: 4/5



SINOPSE

Volvidos seis anos da separação, Diogo e Manuela refletem, em voz alternada, sobre os acontecimentos que levaram a esse desfecho. Ao ritmo a que a mágoa lhes permite recordar, vão revelando os contornos do seu trauma indizível num discurso intimista e confessional. É-lhes vital esquecer, superar. Mas será que ainda há vida depois de uma perda desta dimensão?


Um breve encontro de mãos. O corpo a ser-me cingido num abraço e depois largado. Os olhos envenenados de sonhos e o teu pai à distância, a repelir-me, a fugir-me por entre os dedos. Água a escapar-se-me da palma da mão. A boca dele era o Pacífico no seu ponto mais profundo, onde a Terra é um abismo de escuridão e de pressão indomável. Eu desejava-o, irracional e imoralmente, inconsciente do que era a ânsia física e do muito que me entorpecia cada movimento. Era jovem e crente. O tempo revolve-se como uma onda sobre esse desejo enterrado, que ainda pulsa. Lateja sete palmos abaixo da superfície. Somando todos os meus dias, vejo que tudo o que foi meu se agita sob pazadas de terra. Um império de pó.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Novidade de maio - O Dia em que Perdemos o Amor de Javier Castillo




SINOPSE

O inspector Bowring, chefe da unidade de Criminologia, tentará descobrir o que escondem a jovem e as notas amareladas que traz consigo e desvendar também a sua ligação com o caso de uma mulher cujo nome figura numa das notas e que aparece, horas depois, decapitada num campo.

Esta investigação vai envolver Bowring numa trama na qual o destino, o amor e a vingança estão entrelaçados numa história horrível que abrirá antigas feridas difíceis de fechar.
CRÍTICAS
«Javier Castillo é, sem dúvida, o novo fenómeno da literatura europeia.»
Joël Dicker

«O Dia em Que Perdemos o Amor é uma injeção de adrenalina, uma experiência única de leitura, um thriller diferente que dá continuação ao fenómeno editorial de Javier Castillo.»
Paperblog

«Com a prevalência do diálogo sobre a narração, várias histórias e várias linhas temporais, personagens bem definidas, muita acção e muita intriga, O Dia em Que Perdemos o Amor é uma continuação muito digna do romance anterior do autor de Málaga.»
Lecturápolis

«Se, com O Dia em Que Perdemos a Cabeça, Javier Castillome cativou, com O Dia em Que Perdemos o Amor conseguiu fortalecer ainda mais esse sentimento.»
Cargadaconlibros


segunda-feira, 11 de maio de 2020

Opinião - Chuva miúda de Luis Landero






Fiquei muito curiosa com este livro assim que o vi, pois gosto muito de histórias de famílias.
Confesso que no início não foi fácil entrar na história pois a forma como está escrita, os poucos discursos directos obrigaram-me a me concentrar mais do que o normal. 

Tudo parte da decisão de Gabriel, 45 anos, reunir a família para festejar o 80º aniversário da sua mãe.  Estaria tudo bem se esta família, Gabriel e as suas irmãs Sónia e Andreia, convivesse como uma família, mas não, há várias desavenças e quezílias que fazem com que não se juntem há cerca de 10 anos.

Aurora, a mulher de Gabriel é a confidente da família, todos falam com ela e desabafam as suas tristezas e rancores. Cada um conta a sua versão dos factos para a mesma história ou evento. E por isso, por ter conhecimento do que cada um pensa e das suas amarguras, Aurora não acha bem este  ajuntamento familiar.

Foi assim uma leitura que primeiro estranhei mas depois entranhei. Uma boa história de família onde vão sendo revelados os problemas de fundo, as amarguras que uns sentem pelos outros e o porquê de certas atitude e decisões. É muito interessante ver como cada um interpretou e com que memoria ficou de uma mesma situação.

Classificação: 4/5

Agradeço à Porto Editora a cedência de um exemplar.




SINOPSE
Gabriel decide celebrar o octogésimo aniversário da mãe e, para isso, terá de contactar as irmãs a fim de reunir a família para a feliz ocasião. Todavia, estes telefonemas entre irmãos despertam rancores antigos, relembram erros do passado e põem em confronto diferentes visões do mesmo episódio. Aurora, a discreta mulher de Gabriel, é a confidente pela qual passam todas as histórias que durante anos estiveram guardadas no mais fundo de cada uma das personagens.
Chuva Miúda é um romance poderoso sobre a família - com os seus segredos e rancores -, mas também sobre a memória e a forma como o mesmo momento é lido e lembrado por todos aqueles que o viveram.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Leituras de Abril 2020






Este é o resumo das minhas leituras do mês de abril. Estando de quarentena há dias que consigo ler bastante e outros muito pouco.
Alguns destes livros já têm opinião aqui no blog, se estiverem curioso, espreitem.
Foram todos livros bons e muito bons, não houve nenhum que me desiludisse :)

Deixo a classificação que dei a cada um deles:

O País das Laranjas - 5*
Volta a Ti - 5*
Mulherzinhas - 5*
Estrada da Noite - 5*
O Tatuador de Auschwitz - 5*
A Sombra do Vento - 4*
A Última Vez que Te Vi - 4*
O Anjo Roubado - 4*
O Fantasma de Maddy Clare - 4*
O Passado - 4*
Uma Lágrima na Face da Índia - 4*
A Escolha - 4*

Qual já leram ou querem ainda ler?

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Opinião - Um Verão de Segredos, Nikola Scott





Adorei o primeiro romance da autora, Uma Sombra no Passado e por isso quando vi que ia ser editado um novo livro fiquei logo com vontade de ler.

Nesta obra acompanhamos duas histórias em tempos diferentes: Maddy em 1939 e Chloe no presente.
Maddy e a irmã Georgina vivem numa propriedade, à beira mar plantada numa aldeia da costa inglesa, Summerhill, depois de terem ficado órfãs. Estamos nas vésperas de saber se a Inglaterra irá declarar guerra contra a Alemanha. Georgina passa uma temporada na cidade e volta com o namorado Victor e uns amigos para passar uns dias na sua casa.

No presente conhecemos Chloe e o marido Aidan, fotografa que abdicou da sua profissão depois do casamento. Ela recebe uma proposta de trabalho para ir a Summerhill e tirar umas fotografias a uma das autoras de um livro infantil que ela e o seu irmão Danny tanto gostavam. É aqui que as duas histórias se cruzam.

Este livro prendeu-me logo nos primeiros capítulos e a sua leitura foi viciante. A autora tem uma escrita muito fluída e consegue deixar o leitor agarrado à história ao ir alternando entre o passado e o presente. É uma história que aborda vários temas sensíveis como a perda da família, a doença e a violência psicológica. Mais uma grande história de famílias.

Classificação: 5/5

Agradeço à Circulo de Leitores o envio de um exemplar deste livro.



SINOPSE

Depois do sucesso de A Sombra do Passado, Nikola Scott regressa com uma história de perigosos segredos 
em vésperas da Segunda Guerra Mundial.


Agosto de 1939. Na tranquila Summerhill, Maddy aguarda a chegada da sua adorada irmã Georgiana. Georgiana traz um novo amigo - o atraente Victor - mas Maddy receia que ele não seja nada do que aparenta, o que na verdade se confirmará...Hoje. Este deveria ser um momento de alegria para Chloe - que acaba de descobrir que está grávida. Mas apesar da devoção do marido, Chloe teme pelo seu futuro.Quando o acaso a leva a Summerhill, ela é atraída pelo mistério do que aconteceu décadas atrás. E o passado regressa de um modo que poderá mudar tudo.


sábado, 2 de maio de 2020

Opinião - O Tatuador de Auschwitz de Heather Morris






Este livro é baseado numa história real. É baseado nos relatos do próprio protagonista feitos à autora através de uma série de entrevistas.

Lale era judeu e foi para um campo de concentração em 1942. Conseguiu tornar-se um dos homens que tatuava o número no braço dos prisioneiros. Um dia conhece Gita ao tatuar-lhe o seu número no braço e a sua vida muda.

No meio de todo o horror de Auschwitz-Birkenau, vamos conhecer a história destas duas personagens. Os seus medos, o seu passado, o seu dia-a-dia no campo de concertação.

O que gostei deste livro foi o facto da autora ter conseguido centrar a história à volta do amor de Lale e Gita. Apesar de já ter lido alguns livros sobre esta temática, há sempre alguma aprendizagem. E nenhuma história é igual.

Uma bonita história de amor, resiliência e amor que me agarrou desde os primeiro capítulos. Gostei muito.


Classificação: 5/5



SINOPSE
História verídica de um amor em tempo de guerra!


Esta é a história assombrosa do tatuador de Auschwitz e da mulher que conquistou o seu coração - um dos episódios mais extraordinários e inesquecíveis do Holocausto.

Em 1942, Lale Sokolov chega a Auschwitz-Birkenau. Ali é incumbido da tarefa de tatuar os prisioneiros marcados para sobreviver - gravando uma sequência de números no braço de outras vítimas como ele - com uma tinta indelével. Era assim o processo de criação daquele que veio a tornar -se um dos símbolos mais poderosos do Holocausto.
À espera na fila pela sua vez de ser tatuada, aterrorizada e a tremer, encontra-se Gita. Para Lale, um sedutor, foi amor à primeira vista. Ele está determinado não só a lutar pela sua própria sobrevivência mas também pela desta jovem.

Um romance baseado em entrevistas que Heather Morris fez ao longo de diversos anos a Ludwig (Lale) Sokolov, vítima do Holocausto e tatuador em Auschwitz-Birkenau. Uma história de amor e sobrevivência no meio dos horrores de um campo de concentração, que agradará a um vasto universo de leitores, em especial aos que leram A Lista de Schindler e O Rapaz do Pijama às Riscas, e que nos mostra de forma pungente e emocionante como o melhor da natureza humana se revela por vezes nas mais terríveis circunstâncias.
CRÍTICAS
«Extraordinário, comovente, avassalador, edificante… uma história sobre os limites do comportamento humano, onde atos de violência intencionais acontecem a par de atos de amor altruístas e impulsivos. Recomendo-o sem reservas.»

Graeme Simsion, autor de O Projeto Rosie

CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Baseado na verdadeira história de Lale Sokolov, que foi forçado a tatuar os números de prisioneiro nos braços dos seus companheiros nos campos de concentração.»

The Bookseller

«Uma história bela e pungente sobre a vontade de um homem de sobreviver em Auschwitz… é uma história de esperança e perseverança, de uma beleza que emerge quando tudo à volta parece estar pintado de preto.»
Library Thing