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domingo, 15 de maio de 2022

Opinião - A Livreira e o Ladrão de Oliver Espinosa


 
                                                                     


         Um livros sobre livros e uma livraria chama sempre a minha atenção!

       Laura é a proprietária da Livraria Loire, em Madrid, herdada de seu pai que a fundou. Infelizmente o negócio não vai de vento em popa, muito pelo contrario, Laura está num desespero para tentar salvar a livraria do pai. Cheia de dívidas devido a um empréstimo com um agiota e estando o prazo para o pagamento a chegar, resta apenas a Laura vender o que de mais valioso tem: o manuscrito de O Inferno da Divina Comédia que está na sua família há várias gerações. Quando o resolve vender, descobre que o manuscrito que tem na livraria é uma falsificação. Quem terá roubado o manuscrito original? Como irá Laura resolver os problemas financeiros da livraria Loire?

       Esta é a premissa desta história que gostei bastante de ler. Uma leitura envolvente que me prendeu desde os primeiros capítulos. Gostei bastante do "plot twist" que há nesta trama e desconfiei dele no início mas não me tirou a vontade e o gozo da leitura. Um livro escrito em várias linhas temporais e que contem muitas referências e citações de vários livros antigos, o que me permitiu aprender sobre o mundo dos livros raros, do mercado negro em torno deles e das falsificações. É também um livro sobre amor, amizade e segundas oportunidades. Não posso dizer que o final desta história me tenha surpreendido mas ainda assim foi do meu agrado. 

Uma história que recomendo a quem gosta ou tenha interesse em saber mais sobre o mundo dos livros raros.

Classificação: 4/5


Agradeço à Clube do Autor o envio de um exemplar.



SINOPSE

Há pessoas que amam tanto os livros que não resistem a roubá-los. Sobretudo se se tratar de edições raras, livros antigos e valiosos. E isto não é ficção. Unindo a longa tradição literária de ladrões de livros ao ritmo frenético de um thriller contemporâneo, A Livreira e o Ladrão é um hino à bibliofilia, altamente recomendado para todos os leitores que gostam de livros sobre livros.

Um ladrão, uma livreira e livros raros Mundos opostos ou uma combinação explosiva? Logo, logo veremos Laura está desesperada. Depois de várias tentativas infrutíferas para salvar a sua livraria, só lhe resta vender o bem mais precioso o manuscrito medieval de O Inferno da Divina Comédia de Dante, na família há gerações. Mas quando está prestes a concluir o negócio, constata que o livro fora trocado por uma falsificação amadora. A suspeita recai na sua antiga paixão, um ladrão de livros. Com a ajuda de Marcos, antigo mentor de Pol, Laura descobre que o antigo namorado está morto.

Então quem pode ter sido?

domingo, 8 de maio de 2022

Opinião - Mulheres de Sal de Gabriela Garcia

 






Mulheres de Sal é um livro sobre mulheres, da mesma família e de cinco gerações diferentes. 
Vamos conhecer Jeanette que vive no presente em Miami, é filha de Carmen, imigrante cubana. A relação entre ambas não é pacífica devido às escolhas de Jeanette, mas a relação de Carmen com a sua mãe Dolores (que ficou na sua terra natal) também não.
Um dia Jeanette decide acolher a filha da sua vizinha Glória, também ela imigrante que foi detida e levada para um centro de imigrantes para ser repatriada. 
Jeanette viaja para Cuba para conhecer a família que lá ficou, nomeadamente a sua avó Dolores e tentar entender o que se passou entre a avó e a sua mãe.
Mas também vamos conhecer a história de Maria Isabel da mesma família, na Cuba de 1866, trabalhadora numa fábrica de tabaco, assim como toda a situação política e social da época.

É uma história crua e dura, que aborda temas muito atuais como a emigração, o repatriamento de emigrantes, o consumo de drogas, e relações abusivas. São mulheres fortes que lutam pela sua sobrevivência num mundo de desigualdades e injustiça. 

Apesar de ter gostado da história de todas estas mulheres, achei a narrativa por vezes confusa na linha temporal, senti que me perdi um pouco. No fundo são pequenas histórias sobre as várias personagens que têm alguma ligação entre si. Na minha opinião esta estrutura tornou-se confusa. 
Não sei se por ser um livro mais pequeno, achei que ficou algumas respostas por dar e senti que o final foi um pouco apressado
 e por isso não consegui desfrutar desta leitura da forma que queria e esperava. Ainda assim recomendo a leitura por abordar temas muito atuais e importantes.

Classificação: 3/5

Agradeço à Cultura Editora o envio de um exemplar.



SINOPSE

Na Miami do presente, Jeanette luta contra o vício. Filha de Carmen, uma imigrante cubana, está determinada em saber mais sobre a história da sua família e toma a decisão imprudente de acolher a filha de uma vizinha levada pelo Departamento de Imigração. Carmen, ainda a lutar com o trauma da mudança, tem de processar a relação difícil que tem com a sua própria mãe enquanto tenta criar uma Jeanette rebelde.
Firme na sua busca por respostas, Jeanette viaja para Cuba para encontrar a avó e desvendar os segredos do passado.

Desde as fábricas de tabaco do século XIX aos centros de detenção atuais, de Cuba ao México, Mulheres de Sal de Gabriela Garcia são um caleidoscópio de traições - pessoais e políticas, autoimpostas e infligidas por outros - que moldaram a vida destas mulheres extraordinárias. Uma reflexão assombrosa sobre as escolhas das mães, o legado das memórias que carregam e a tenacidade das mulheres que escolhem contar as suas histórias apesar de tentarem silenciá-las. Este é mais do que um livro sobre diáspora, é a história das raízes humanas mais emaranhadas e honestas da América.


terça-feira, 3 de maio de 2022

Novos Vencedores do Passatempo 5º Aniversário

 

Após ter aguardado uma semana que os primeiros vencedores reclamassem os seus prémios, e ter deixado mensagem no post do passatempo, sorteei novos vencedores.





A primeira vencedora é Ler aos Poucos, receberá O Cobrador.




O segundo vencedor é o Rui Alves que receberá Dr. B.


Aguardo que me enviem email com o vosso nome e morada para proceder ao envio dos livros.


🎉Parabéns!! 🎉


segunda-feira, 2 de maio de 2022

Opinião Sira, de Maria Dueñas

 

                                                    

Comprar aqui

 

❗Atenção: Esta opinião pode conter spoilers do primeiro livro ❗


Depois de O Tempo Entre Costuras vamos novamente encontrarmo-nos com Sira. Desta vez uma Sira mais madura que passou por tantos desafios no seu passado. Casada com Marcus e grávida do filho de ambos, estão a viver na Palestina, no final da Segunda Guerra Mundial, numa fase de grande instabilidade política e social. É então que Sira vai sofrer um novo e trágico revés na sua vida que a levará para Inglaterra.

Mais uma vez um grande livro com uma história muito bem escrita e muito envolvente. A autora consegue prender o leitor às personagens, entender o seu sofrimento, sentir empatia mas também alegrar-se com as suas conquistas.

Gostei muito desta leitura onde as referências históricas e políticas estão sempre presentes e na dose certa para situar o leitor na época e nos vários cenários desta narrativa: Palestina, Inglaterra, Marrocos e Espanha. Vamos acompanhar a visita oficial de Eva Peron a Espanha e confesso que gostei bastante desta parte da narrativa. Uma história sobre resiliência, recomeços, família e amor que apreciei ainda mais que o primeiro livro.

Sira é uma personagem fantástica, com uma grande capacidade de adaptação a diversas realidades, independente e por isso mesmo muito à frente da sua época. Daqueles livros que fiquei com pena de ter terminado e que ficaria muito feliz se houvesse nova sequela.


Classificação: 4/5


Agradeço à Porto Editora o envio de um exemplar.


SINOPSE

A Segunda Grande Guerra está a chegar ao fim, e o mundo avança para uma reconstrução tortuosa. Depois de cumprir as suas obrigações como colaboradora dos serviços secretos britânicos, Sira encara o futuro ambicionando alguma serenidade. Mas essa paz tarda em chegar. O destino reserva-lhe um infortúnio trágico que a obrigará a reinventar-se e a, mais uma vez, tomar as rédeas da sua vida sozinha e lutar com todas as forças para se adaptar ao futuro.
Entre factos históricos que marcarão uma época, Jerusalém, Londres, Madrid e Tânger serão os cenários para as novas aventuras de Sira, onde enfrentará desgostos e novos riscos, reencontros inesperados e a experiência da maternidade.
Sira Bonnard – antes de Arish Agoriuq, antes de Sira Quiroga – não é a inocente costureira que nos deslumbrou com figurinos e mensagens clandestinas, mas o seu encanto permanece intacto.
Sira está de volta, carismática e inesquecível.
O regresso da protagonista de O tempo entre costuras.