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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Opinião - A Dança da Água de Ta-Nehisi Coates






Em A Dança da Água vamos conhecer a história de Hiriam Walker, filho de Rose, uma escrava negra e Howard Walker, o proprietário de uma plantação de tabaco na Virgínia e dono de Rose.
Mas apesar de ser filho de Howard Walker, Hiriam não é livre. E cedo perdeu a sua mãe, pois foi vendida pelo seu pai.

Hiriam mostrou-se desde novo dotado de uma memória fora do normal e com algumas capacidades invulgares. Mas apesar da sua boa memória, não se consegue lembrar da sua mãe, não sabe onde está nem o que lhe aconteceu.

Após um acontecimento de quase morte, Hiriam decide que é altura para ser livre e resgatar a família que ele ainda tem, procurando ajuda. É pouco tempo depois que conhece uma agência de liberdade, a Underground, que tem agentes espalhados por vários estados que apoiam e tentam libertar os escravos do sul fugindo para o norte.

É bem descrita a forma como os escravos eram tratados pelos seus donos, como os filhos eram vendidos ou mães e pais eram vendidos para outras fazendas, separando e desfazendo famílias inteiras que nunca mais se conseguiam reunir. Não eram pessoas, eram mercadoria e o seu valor monetário era determinado em função do trabalho que conseguiam produzir.

Gostei bastante desta leitura apear de não ser uma leitura leve e que se leia muito rapidamente. Tem uma linguagem minuciosa, com muitas descrições e relatos. Nota-se que o escritor está habituado a escrever livros de não-ficção. A partir da parte II o ritmo da trama aumenta e a história centra-se em Hiriam obter resposta para o que são três grandes conceitos presentes neste livro: A Dança da Água, o Underground e a Condução.

Gostei particularmente das personagens femininas desta trama que são muitos fortes e com um papel muito relevante na vida de Hiriam.
É um romance baseado na história real de William e Peter Still sobre racismo, escravidão e luta pelo direito à liberdade. 
Não esquecendo que a escravidão na Virgínia durou mais de 200 anos...


Classificação: 4/5

Agradeço à editora o envio de um exemplar.




SINOPSE

Do autor vencedor do National Book Award, A Dança da Água é um romance de estreia ousado, sobre um dom mágico, uma perda devastadora e a guerra pela liberdade.
O jovem Hiram Walker nasceu escravo, numa plantação na Virgínia. Quando a sua mãe foi vendida, Hiram ficou sem qualquer memória dela, mas recebeu um poder misterioso.
Anos mais tarde, quando Hiram quase se afoga num rio, esse mesmo poder salva-lhe a vida. Este encontro com a morte, acorda em Hiram uma vontade urgente que o leva a criar um plano ousado: fugir da única casa que alguma vez conheceu.


Assim começa a viagem inesperada que leva Hiram da grandeza corrupta das plantações na Virgínia a células de guerrilhas no deserto, do caixão do Sul Profundo a movimentos perigosamente idealistas do Norte. E, mesmo no meio da guerra entre escravos e esclavagistas, Hiram permanece decidido em resgatar a familia que deixou para trás.


Esta é a história dramática de uma atrocidade infligida a gerações de mulheres, homens e crianças - a separação violenta e caprichosa de famílias e a guerra que eles travam para, simplesmente, estarem com as pessoas que amam. Escrito por um dos autores mais emocionantes da atualidade, A Dança da Água é um trabalho transcendente que restaura a humanidade daqueles a quem foi tirado tudo.
CRÍTICAS
«Um dos melhores livros que já li na minha vida.»

Oprah Winfrey

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Novidades de agosto - Pégaso de Danielle Steel






SINOPSE

No auge da Segunda Guerra Mundial, na Europa, Nicolas e Alex são dois homens viúvos que criam os filhos sozinhos. Levam uma vida pacata e feliz, até que um segredo há muito enterrado sobre os antepassados de Nicolas ameaça a segurança da sua família...

Para sobreviver, têm de fugir para a América. Os únicos bens que Nicolas e os filhos podem levar são oito cavalos de raça pura, dois deles deslumbrantes Lipizanos oferecidos por Alex. Essas criaturas magníficas permitem o acesso a uma nova vida, garantindo a Nicolas um emprego no famoso circo Ringling Brothers. Ele e o seu famoso cavalo branco, Pégaso, tornam-se a peça central do espetáculo e não tarda a que uma jovem e graciosa trapezista lhe roube o coração.

Com o passar dos anos de guerra, Nicolas esforça-se por se adaptar à sua nova vida, ao passo que Alex e a filha enfrentam um perigo crescente na Europa. Enquanto a tragédia se alastra, o que acontecerá a cada família quando a sua felicidade estiver nas mãos do destino?

Uma belíssima história sobre o destino de duas famílias que nunca deviam ter-se separado e cujo poderoso vínculo as manterá unidas para sempre.

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Opinião - O Desempregado de Ricardo Tomaz Alves






Não conhecia o autor e parti para esta leitura sem nada saber do livro, pois nem a sinopse li.

Como o título sugere, a trama centra-se em Vicente, um jovem rapaz de 25 anos que devido a um momento infeliz, fica desempregado. Ele vive num quarto arrendado numa casa pertencente à D. São, uma idosa que vive sozinha.
Vicente já não gostava muito do seu trabalho e sentia-se desmotivado e sozinho desde que terminou a sua relação com a ex-namorada. Agora desempregado luta por encontrar um emprego. Acompanhamos assim Vicente nesta nova fase da sua vida, a sua ida ao Centro de Emprego e a várias entrevistas onde nos conta o que encontrou e algumas das peripécias por que passou. Desanimado, sozinho e sem um rumo e um objetivo na vida, Vicente não desiste de encontrar trabalho.

Até que um dia, devido a uma grande infelicidade, Vicente acaba por ir a um bar beber para esquecer e acaba por conhecer Lara, uma das empregadas do bar. Ela é uma jovem activista que pertence a uma organização e é aqui que a vida de Vicente dá uma volta e ele se sente útil e com um propósito.

Não me alongando mais na história, gostei, no geral, deste livro mas confesso que não me identifiquei muito com as personagens. Não gostei da postura do Vicente sobre a maioria dos assuntos. O autor tem uma escrita bastante fluída e simples, o texto tem capítulos curtos o que torna a leitura rápida. Aborda o tema do desemprego que é raro encontrar em livros de ficção e que considero importante que se fale. Aborda também algumas questões políticas mas sem aprofundar.
Achei que a parte inicial das idas do Vicente às entrevistas acabou por ser um pouco repetitivo e desmotivou-me um pouco. Houve alguns pormenores sobre o funcionamento do sistema judicial que não achei muito realistas.
O final da história ficou um pouco em aberto, gostava de ter sabido mais sobre a sua relação com os novos amigos.

Classificação: 2/5

Agradeço ao autor o envio de um exemplar desta obra.


SINOPSE

Este é um romance sobre um jovem que perde o emprego e que na luta para conseguir outro passa por entrevistas mirabolantes.

Acaba por conhecer uma jovem ativista que lhe mostra todo um mundo novo e acaba por meter-se em situações com as quais nem sequer imaginara (entre elas o rapto a um alto representante do Governo).

Irá este jovem perder-se no emaranhado de desespero e depressão em que o desemprego se pode por vezes tornar ou encarar esta situação como uma oportunidade de explorar novas oportunidades, tanto de emprego como de vida.

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Novidades de julho - Ana dos Cabelos Ruivos de Lucy Maud Montgomery





SINOPSE

Marilla e Matthew decidem adotar um menino para os ajudar nas tarefas da quinta, mas, ao invés, é-lhes confiada uma menina ruiva, de 11 anos: Ana. Assim, os pais - que apesar de simpáticos são algo austeros - veem-se confrontados com a natureza expansiva, a curiosidade, a imaginação peculiar e a conversa ágil da menina, que a pouco e pouco vai vencendo a relutância com que é recebida na sua nova casa. Ana e os pais adotivos são como que dois mundos diferentes, cuja convivência resulta em momentos hilariantes! O espírito combativo e questionador de Ana logo atrai o interesse da população local - além de todo o tipo de problemas…

Publicado pela primeira vez em 1908, Ana dos Cabelos Ruivos veicula valores fundamentais, como a ética, a solidariedade, a honestidade, a importância do trabalho e da amizade

domingo, 19 de julho de 2020

Opinião - A Cidade das Mulheres de Elizabeth Gilbert







É o primeiro livro da autora que leio e não desiludiu.

Esta obra centra-se na historia de vida de Vivian Morris. O livro começa com uma carta que Vivan recebe em 2010 de Angela, onde ela pergunta qual a sua relação com o seu pai Frank. Em jeito de resposta Vivian vai relatar a Angela a sua vida para explicar como conheceu Frank.
Por isso Vivan retrocede até 1940, para contar a sua história. Tinha ela 19 anos quando foi expulsa da Faculdade por nunca a ter frequentado e consequentemente ter chumbado a todas as disciplinas do primeiro ano. Os pais decidem então enviá-la para a casa da tia Peg, irmã do pai que vivia em Nova Iorque. A tia era dona de uma companhia de teatro, o Lily Playhouse, que lutava para manter a contas em dia e atrair público.

Vivan sabe costurar muito bem e logo se oferece para produzir os fatos dos actores e coristas da companhia de teatro. Tendo sempre frequentado colégios e vivido numa redoma protegida pelos pais, depressa se deslumbra com a vida nova iorquina ao juntar-se com uma das coristas que também vivia na casa da tia Peg. Sexo, álcool e muita diversão foi o que pautou as noites loucas de Vivan e da nova amiga Célia. Até que um dia se vê envolvida num escândalo com um actor famoso, o que a obriga a passar uma temporada em casa dos pais. 

Vivan tenta levar uma vida "normal" para as mulheres da época. Todas as amigas já estão casadas e com filhos mas isso não é o que Vivan quer. Dois anos depois do seu regresso a casa, a tia Peg vai buscá-la e levá-la novamente para Nova Iorque. É então que a sua vida estabiliza e juntamente com uma nova amiga que fez, Marjorie, abrem um novo negócio juntas.

Foi uma leitura morna até metade do livro. Há todo o relato do mundo do showbiz da época, dos fatos, do glamour, da forma como os espectáculos eram produzidos e ensaiados. Confesso que os relatos da vida louca de Vivan nos primeiros anos em Nova Iorque não foi o que mais gostei, até achei que foi um pouco extenso e repetitivo. Mostrou apenas uma miúda imatura, fútil e até irresponsável que levava a diversão ao extremo. 

A partir da parte em que ela regressa a Nova Iorque com a tia, a trama cativou-me muito mais, tornou-se mais interessante ao abordar assuntos mais profundos. Aí sim, fiquei agarrada a esta história.

Um livro sobre mulheres, com personagens femininas muito fortes, onde são abordados vários assuntos sensíveis para a época, desde a homossexualidade, à liberdade da mulher, ao papel da mulher na sociedade e àquilo que é esperado das mulheres. É também uma história sobre o amor e
a amizade.

Vivian mostrou que uma mulher nos anos 40 podia fazer o que queria e fugir dos estereótipos da época. 

Classificação: 4/5

Agradeço à editora o envio de um exemplar.


SINOPSE

No Verão de 1940, aos 19 anos, empurrada pelo desespero dos pais, Vivian Morris chega a Manhattan levando consigo apenas uma mala e uma máquina de costura. Embora pouco apreciados na prestigiada Faculdade de Vassar, o seu especial talento com as agulhas e a sua dedicação para lograr o penteado perfeito acabaram por transformá-la na estilista estrela de Lily Playhouse, o decadente teatro de variedades da sua nada convencional tia Peg.

Apesar da guerra, os dias em Nova Iorque são tudo menos aborrecidos. Nesta cidade das mulheres, Vivian e as suas amigas tentam ser livres e beber a vida até à última gota. Mas ela também descobrirá que tem lições para aprender e amargos erros para cometer e que, para viver a vida que verdadeiramente deseja, terá de se reinventar a cada passo.

terça-feira, 14 de julho de 2020

Opinião - O comboio das crianças de Viola Ardone





Gosto bastante de ler livros sobre a 2ª Guerra Mundial e Holocausto e tenho lido bastantes neste último ano. Apesar de não ser sobre a guerra, é sobre as consequências da guerra.

Amerigo é uma criança de 7 anos que vive em Nápoles, Itália. Ele vive sozinho com a sua mãe, que vive angustiada com a falta de trabalho e comida, além de carregar um desgosto no seu coração. Conhecemos esta criança, os seus hábitos e rotinas numa cidade que tenta se reerguer da guerra que a atingiu. Em 1946 Amerigo vai com centenas de crianças de comboio para o norte de Itália, para passarem uns meses com uma família que aceitou acolhê-lhos.
Narrado na primeira pessoa por Amerigo, acompanhamos a sua viagem de comboio, os seus receios e medos do que o espera à chegada.

Amerigo fica espantado com a vida no norte do país, desde a abundância de comida, roupas, volta a frequentar a escola que tinha abandonado. Cria novos amigos mas também contacta com alguns amigos de Nápoles que voltou a encontrar. Mas sem nunca esquecer a mãe. 
É sem dúvida uma viagem que irá mudar a vida desta criança para sempre.

Na ultima parte do livro conhecemos Amerigo já com 50 anos de idade e é então que vamos ter a noção completa do impacto desta viagem na vida desta criança. Além de serem revelados alguns segredos da sua família.

Gostei muito da história ter sido contada do ponto de vista da criança, de perceber as suas emoções e pensamentos de uma realidade que nenhuma criança deveria passar.
Uma história que toca o coração e que recomendo sem reservas.

Classificação: 5/5


Agradeço à editora o envio de um exemplar.






SINOPSE
Nápoles, 1946

Amerigo, um menino de sete anos, deixa a vida que sempre conheceu em Nápoles e parte num comboio. Não sozinho, mas no meio de milhares de outras crianças do Sul de Itália que atravessam o país para passarem alguns meses com uma família do Norte, enquanto a sua terra natal se reconstrói do caos e da destruição.
Com o espanto típico de uma criança de sete anos e a astúcia de um rapaz de rua, Amerigo mostra-nos uma Itália que renasce da guerra e conta-nos como, mesmo renunciando a tudo - até ao amor da própria mãe -, é nessa viagem que descobre o seu verdadeiro destino.
Um romance apaixonante sobre uma pequena testemunha de uma Grande Guerra e da sua luta pela sobrevivência e pelo amor. O fenómeno italiano vendido para 25 países que irá derreter o seu coração.
CRÍTICAS
Um livro cheio de emoções, onde conhecemos os medos, as incertezas, as dúvidas destas crianças, mas também as dificuldades de integração e àquela sensação de "casa". Tive, ao longo do livro, vários momentos em que me apeteceu dar um abraço a Amerigo.
Blogue: O prazer das coisas
CRÍTICAS DE IMPRENSA
Viola Ardone mergulhou as mãos na história mais dolorosa da sua cidade. Passou a pente fino o dialeto e a mentalidade daqueles tempos, reconstruindo o cenário perfeito para um romance enorme sobre o poder da escolha. Porque aquilo de que Amerigo nos fala, quando sai do comboio, é precisamente do momento em que as duas metades da sua vida se separam, obrigando-o a tomar uma decisão. Uma decisão importante, definidora da sua identidade.
La Stampa
Viola Ardone toca-nos quase a ponto de nos magoar. Amerigo, dividido entre dois mundos, fará uma escolha que lhe trará consequências dolorosas, mas que dará novo sentido à sua vida. Porque a dor pode ser, acima de tudo, algo fértil. Porque o comboio da vida é movido a amor, e descarrila e chega ao destino - mas nunca para.
L’Osservatore Romano
A autora confia-nos a história comovente de uma separação e solidariedade.
La Repubblica

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Novidade de julho - O Lugar das Coisas Perdidas de Susana Piedade






SINOPSE

Numa pacata vila de província, uma criança desaparece misteriosamente a caminho da escola, deixando a mãe em estado de choque e os vizinhos incrédulos e alvoroçados. No início, todos se oferecem para ajudar Mariana a encontrar a filha, mas, como sempre acontece nos meios pequenos, as intrigas, os medos e as desconfianças acabam por desenterrar histórias do passado e segredos que se julgavam a salvo, desencantando um culpado em cada esquina.


O caso torna-se ainda mais enigmático quando, na manhã em que a Alice sumiu, quase todos os que lhe eram próximos tiveram, curiosamente, atitudes estranhas, pelo que, entre tantos rostos conhecidos, talvez ninguém esteja, afinal, completamente inocente. E o pior é que a única pessoa que assistiu a tudo é também a única que não o poderá contar.



Num romance trepidante que mantém o suspense até à última página, Susana Piedade - finalista do Prémio LeYa com o romance As Histórias Que não Se Contam - regressa ao tema da perda e da culpa, oferecendo-nos uma história profunda e surpreendente, na qual quase nada é o que parece.


sexta-feira, 10 de julho de 2020

Opinião - Mulheres que compram flores de Vanessa Montfort

                                            Wook.pt - Mulheres que compram flores



O titulo, a capa e a sinopse conquistaram-me. Este é o quarto livro da autora espanhola Vanessa Montfort.

A nossa narradora, Marina, é uma mulher de 40 anos que perdeu o marido Óscar há cerca de ano e meio. Um dia, ao entrar na florista Jardim do Anjo, num pequeno bairro de Madrid, conhece Olívia a dona da loja que acaba por lhe oferecer um trabalho na florista. Marina mudou-se recentemente para o bairro, depois de deixar a casa onde morava com Óscar, e acaba por aceitar a oferta.

É na florista que Marina conhece algumas das clientes, um grupo de 4 mulheres, mulheres que compram flores. Gala, Cassandra, Vitoria, Aurora e Olívia são as novas amigas de Marina. 
O Jardim do Anjo tem um papel relevante nesta trama e na amizade, pois há sempre uma referência à loja e às flores. Fiquei a conhecer um pouco mais sobre as flores e o significado que lhes é atribuído.

Mas Marina tem uma missão, prometeu a Óscar que deixaria as suas cinzas em Tanger e terá de ir até lá para o fazer. As novas amigas incentivam-na a fazer a viagem para poder concretizar o desejo de Óscar.

A história é contada alternando a viagem até Tanger e a adaptação de Marina ao novo bairro, ao novo emprego e às novas amigas.

Esta é uma história sobre amizade, uma amizade de que criou entre estas 6 mulheres que são tão diferentes, que têm histórias de vida tão distintas mas que acabam por conseguir apoiar-se umas nas outras, criar laços fortes e enfrentar os seus fantasmas. 
É também uma história sobre o amor, os compromissos e o casamento pois, apesar de uma delas tem uma história diferente, todas têm questões por resolver.
No fundo é uma história de mulheres reais, mulheres que não são perfeitas e que buscam a felicidade, mesmo que essa felicidade não seja a que a sociedade acha que deve ser.

Não é um livro com muita acção, é um livro de reflexão, onde facilmente nos conseguimos identificar com alguma personagem ou pelo menos com algumas características. Mas também me fizeram lembrar de pessoas que conheço. Estas personagens podiam facilmente existir.

Gostei bastante deste livro e vou ficar atenta aos próximos livros publicados pela autora.

Classificação: 4/5



Este livro foi gentilmente cedido pela editora, à qual agradeço.





SINOPSE


Num bairro pequeno e central da cidade, há cinco mulheres que compram flores. A princípio, nenhuma o faz para si própria: uma compra-as para um amor secreto, outra para o seu escritório, a terceira para as pintar, uma outra para os seus clientes, e a última... para um homem morto.
«A última sou eu e esta é a minha história.»
Após a perda do seu companheiro, Marina percebe que está totalmente perdida: durante demasiado tempo, ocupou um lugar secundário na sua própria existência. Procurando começar do zero, aceita um trabalho temporário numa curiosa florista chamada «O Jardim do Anjo». Lá, encontrará outras mulheres, todas muito diferentes entre si, mas que, como ela, estão numa encruzilhada vital no que diz respeito ao trabalho, aos amores, aos desejos ou à família. Do relacionamento entre elas e Olivia, a excêntrica e sábia dona da florista, despontará uma amizade íntima da qual depende o novo rumo que as suas vidas tomarão.
Viciante, divertido, romântico e honesto, Mulheres que compram flores é um comovente romance sobre amizade e independência feminina, numa viagem épica rumo ao centro dos sonhos da mulher contemporânea.


domingo, 5 de julho de 2020

Opinião - A Rapariga Fatal de Leslie Wolfe






Depois de ter lido o primeiro e o segundo livro da autora Leslie Wolf, assim que soube da edição de mais um livro da série Tess Winnett, fiquei muito entusiasmada.

Este livro começa onde o último terminou. Desta vez a agente especial Tess vai investigar a morte de uma jovem mulher encontrada no jardim da sua casa, uma semana depois de ter desaparecido. Tess está desta vez numa posição diferente mas não é por isso que vai deixar de colaborar na investigação juntamente com os seus colegas detectives. E mostra-nos como é importante a colaboração de todos na investigação. Pouco tempo depois vai surgir outro corpo de outra jovem mulher, percebendo assim que estão perante um assassínio em série. Mas este assassino tem uma particularidade, ele persegue e mostra-se à sua vitima antes de a raptar.

Começa então a intensificação da investigação e uma corrida contra o tempo para encontrar o responsável pelos raptos e assassinatos. Fiquei agarrada à história desde cedo e é uma trama onde não há partes mortas, o que torna a leitura muito viciante. Capítulos curtos, linguagem simples e uma história que nos vai dando muitas pistas, até que chegamos a uma parte onde a autora nos engana completamente. Uma história cheia de acção e suspense que não queremos largar até acabar.

Dos três livro lidos da autora, nota-se melhorias de livro para livro e este foi, sem dúvida, o que mais gostei. Uma história mais elaborada, com mais pormenores que me agradou muito.

Classificação: 4/5

Agradeço à editora a cedência de uma exemplar.

SINOPSE

O seu rosto bonito, sereno e imóvel, apoiado sobre o braço. O seu cabelo longo e luxuriante, ondulando suavemente na brisa noturna. Os seus olhos semicerrados e um ténue sorriso nos lábios pálidos, como se acolhesse um amante invisível.

Quando o corpo de uma jovem é encontrado no jardim da sua própria casa, uma semana após o seu desaparecimento, as provas levam os investigadores a uma conclusão assustadora: ela não é a primeira vítima de um assassino em série que até então agira nas sombras. E, definitivamente, não será a última.

A agente especial do FBI Tess Winnett junta-se aos detetives locais em busca de respostas na intrigante investigação. O agressor deixa atrás de si uma série de indícios, mas nenhuma pista viável. Quando outro corpo é encontrado, a busca intensifica-se, fazendo emergir a invulgar imagem de marca do assassino. Ele gosta de perseguir as suas vítimas antes de sequestrá-las.
Ele gosta de lhes oferecer um vislumbre do que está para chegar. Um presságio do futuro sem retorno.

Junte-se à inteligente e implacável agente do FBI Tess Winnett e à sua experiente equipa numa verdadeira caça ao homem. Uma história de fazer parar o coração e perder o fôlego, em busca de um assassino inteligente e implacável, levando o leitor num turbilhão vertiginoso repleto de mistério, ação e suspense.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Novidade de julho - Vidas Adiadas de Dorothy Koomson





SINOPSE

Verity mente…
E é por isso que está prestes a ser detida por tentativa de homicídio.
Serena mente desde sempre…
E talvez por isso a sua filha se veja obrigada a fazer o impensável…
Poppy vive assombrada pelas mentiras…
Irá a sua busca pela verdade acabar por ferir todos os que ama?

Todos mentimos.
Mas quais mentiras acabarão em tragédia?


Da autora bestseller de A filha da minha melhor amiga e Conta-me o teu segredo, chega-nos a arrebatadora continuação de Um erro inocente.