Opinião - Em Fuga, C. L. Taylor

Este livro desperto logo a minha atenção com a sua sinopse. É o meu tipo de livro, aquele que nos deixa com um nervoso miudinho, sempre a querer saber mais e mais da história. E foi assim que me senti ao lê-lo.

A história começa uma mulher desconhecida a pedir boleia a Jo, a protagonista do livro. Diz que conhece o marido Max e quer que lhe diga para devolver o que ele lhe tirou. E ainda ameaça a filha de ambos, Elise.

Jo tem problemas do foro psiquiátrico, sofreu de depressão por ter perdido um filho no segundo trimestre de gestação e sofre também de agorafobia. E por isso fica bastante perturbada com essa situação.

As ameaças continuam, por parte dessa mulher Paula, Jo fica cada vez mais perturbada e a temer pela segurança da filha.

Fala com o marido e conta o que se passou mas ele refere que não sabe quem é Paula e o que ela quer.

Jo acaba por receber a visita da segurança social a casa devido aos comportamentos estranhos que tem tido com a filha pois começa a ficar paranóica. No dia que a assistente social foi ter com ela, a casa estava toda de pantanas, suja, lixo por todo o lado que não foi a Jo que fez.

Jo não consegue encontrar outra solução: fugir!

E é para onde vai com a filha que consegue descortinar o que aconteceu e quem esteve por trás de toda esta situação.

Foi uma leitura que me prendeu bastante desde e início pois o autor consegue deixar o leitor numa dúvida permanente sobre os factos. A escrita é fluida e de fácil leitura.

Confesso que me senti um pouco perturbada pois até parece fácil conseguir incriminar uma mãe e fazer parecer negligente em relação a um filho...

Classificação: 4/5

SINOPSE

Quando uma estranha pede uma simples boleia a Jo Blackmore, esta concorda, mas rapidamente se arrepende de o ter feito. 
Afinal, a mulher sabe o nome de Jo, conhece o seu marido, Max, e tem em seu poder uma luva que pertence a Elise, a filha de 2 anos de Jo. 

O que começa por ser uma ténue ameaça de uma desconhecida, rapidamente se transforma num pesadelo, quando a polícia, os serviços sociais e até o próprio marido começam a duvidar das capacidades mentais de Jo. 

Ninguém parece acreditar que Elise esteja em perigo, e a mulher estranha começa a apertar o cerco. Nesse momento, Jo sabe que só existe uma forma de manter a filha a salvo… 

FUGIR!