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terça-feira, 30 de outubro de 2018

Opinião - O Nome da Morte, Klester Cavalcanti





Apesar deste livro estar classificado como thriller/policial, relata uma história verídica de um assassino contratado brasileiro, Júlio Santana. Júlio aprendeu o ofício com o seu tio Cícero quando tinha apenas 17 anos e ao longo de 35 anos matou 492 pessoas.

Neste livro é-nos dado a conhecer a vida de Júlio Santana, como vivia e como começou a matar por dinheiro. O início desta história dá-se nos anos 70, altura em que o Brasil era regido por uma ditadura militar, o que não deixa de ser bastante interessante numa altura em que, por causa do candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro, a questão da ditadura militar paira novamente no ar. Por isso foi muito interessante ler o relato do que foi a perseguição dos comunistas nesta época do Brasil. Mas também perceber o que era a realidade da vida do povo no interior profundo do Brasil nesta altura.

Honestamente não estava à espera de ser tão boa leitura como foi, pois muitas vezes livros de "true crime" são um pouco monótonas. Neste caso fiquei logo agarrada à histórias desde as primeiras páginas.

Klester Cavalcanti é um jornalista brasileiro detentor de várias distinções e prémios jornalísticos internacionais e este livro valeu-lhe o Prémio Jabuti de Literatura. 
Este livro já foi adaptado ao cinema pelo realizador e produtor brasileiro Fernando Meirelles. Vou procurar o filme para o ver, não quero perder.


Classificação: 4/5



SINOPSE
Depois de assassinar as suas vítimas, Júlio Santana reza dez ave-marias e vinte pai-nossos para pedir perdão pelos crimes que comete. Tem medo de acabar no inferno. Sem qualquer ideologia, Júlio mata por ofício - ofício que aprendeu com o seu tio Cícero quando tinha apenas 17 anos. 

Estávamos então em 1972, na Amazónia, e ao longo de 35 anos fez 492 vítimas, que ele registava devidamente num caderninho com o Pato Donald na capa. Júlio acaba por abandonar o ofício de assassino contratado e foge para outra cidade, iniciando assim uma nova vida com uma identidade diferente e uma família. 

Durante sete anos, Klester Cavalcanti, um renomado jornalista brasileiro, manteve contactos estreitos com Júlio Santana, que lhe fez o relato dos episódios mais marcantes da sua vida e dos crimes violentos e hediondos que cometeu. 

A partir desses encontros, surgiu este livro fascinante com uma escrita envolvente, que se lê de uma só vez, e com uma adaptação cinematográfica a que está associado o conhecido produtor brasileiro Fernando Meirelles.
CRÍTICAS
«Klester Cavalcanti é um jornalista puro-sangue, que tem o dom capotiano de transformar uma notícia em literatura de rara qualidade.»
Wagner Moura, ator

«O Nome da Morte faz parte do que há de melhor em termos de literatura de não ficção no mundo. A experiência de lê-lo é a mesma de se mergulhar num excelente romance literário.»
Fernando Meirelles, realizador e produtor de cinema

«O Nome da Morte é um daqueles livros que quando começamos não conseguimos parar de ler. E quando o acabamos, não conseguimos parar de pensar sobre o que lemos.»
Braulio Mantovani, argumentista dos filmes Cidade de Deus e Tropa de Elite

6 comentários:

  1. Não conhecia este livro. Depois de ler a sinopse despertou-me muita curiosidade :) Obrigada pelo post.

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  2. Já tinha tido conhecimento deste livro mas, não sei porquê, não lhe tinha prestado muita atenção. Afinal, parece ser muito interessante, não só pela história real como também pelos factos históricos que relata.

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  3. Bem, tratando-se de uma história real, torna tudo mais interessante de se descobrir... ;)

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  4. Gosto muito de histórias reais. Obrigada pela partilha.

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  5. Histórias verídicas, mexem comigo, neste caso vou ver o filme :)

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