Este livro foi a minha estreia com o autor, ganhei-o num passatempo, autografado. Aproveitei e li-o para o projecto Lusiteratura da Patrícia Rodrigues do canal/blog O Prazer da Coisas, na categoria de Livro Escrito por Figura Pública.
Esta é a história de uma família do norte, do Porto que vamos conhecendo alternadamente no presente e no passado. O núcleo familiar é a mãe, o pai e seus três filhos. As personagens principais são o pai Francisco já reformado mas ainda escritor e o filho mais velho, Nuno Maria jornalista famoso.
Francisco escreve um livro que Nuno não entende e o considera uma afronta e crítica ao jornalismo actual. Pai e filho estão em constante conflito.
O livro aborda várias temáticas do estado da nossa sociedade: as redes sociais, o jornalismo, a violência, o bullying e a sexualidade mas também a família, a amizade e o amor.
Confesso que foi difícil de inicio entrar na história e ficar agarrada ao livro mas é por isso que não gosto de desistir dos livros: a partir do meio do livro a narrativa ganhou outro ritmo e fiquei agarrada. Acabei por gostar bastante e recomendo a sua leitura.
Classificação: 4/5
SINOPSE
Um homem levanta a voz acima da algazarra de conversas. E pede que ponham mais alto o som do televisor do restaurante. É então que todos reparam no que ele vê. Não percebem ou não acreditam. E na rua, no bairro, na cidade, no país, homens, mulheres e crianças vão-se calando. Está por todo o lado, a imagem horrível e hipnotizante. O homem que pediu silêncio leva as mãos à cara e pensa: como chegámos aqui?
A era da comunicação global trouxe inimagináveis maravilhas. Partilhas imediatas de ensinamentos, denúncias e solidariedades. Mas permitiu também que saísse das cavernas uma realidade abjecta. Insultos, ameaças, ironias maldosas. Nunca, como hoje, a semente do ódio foi tão espalhada.
É sobre este pano de fundo que se conta a história de uma família. Três gerações a olhar para um futuro embriagado num estado de guerra. Uma família que esconde, enquanto puder, um segredo.
Jogos de Raiva traça duros retratos sem filtro sobre medos e remorsos, sobre o racismo, a depressão, a sexualidade, o jornalismo, a adopção, a arte e a amizade. E o poder das histórias.
É sobre a urgência da confiança, da identidade e do amor.
É um livro sobre todos nós, à deriva num novo mundo
A era da comunicação global trouxe inimagináveis maravilhas. Partilhas imediatas de ensinamentos, denúncias e solidariedades. Mas permitiu também que saísse das cavernas uma realidade abjecta. Insultos, ameaças, ironias maldosas. Nunca, como hoje, a semente do ódio foi tão espalhada.
É sobre este pano de fundo que se conta a história de uma família. Três gerações a olhar para um futuro embriagado num estado de guerra. Uma família que esconde, enquanto puder, um segredo.
Jogos de Raiva traça duros retratos sem filtro sobre medos e remorsos, sobre o racismo, a depressão, a sexualidade, o jornalismo, a adopção, a arte e a amizade. E o poder das histórias.
É sobre a urgência da confiança, da identidade e do amor.
É um livro sobre todos nós, à deriva num novo mundo
parece um livro bastante interessante
ResponderEliminarBjs
Kique
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