Este não é um livro fácil de ler, quer pelo tema quer pela forma como está escrito. Não é daqueles livros cuja leitura ganha uma velocidade tal que nos dá vontade de ler tudo num dia.
As personagens são nos dadas a conhecer muito lentamente ao longo do livro.
A história relata a vida de uma casal, Margaret e John, e da sua família que tem de lidar com a doença de John, a depressão.
O livro é narrado, alternadamente pelo casal e também pelos seus três filhos: Alec, Celia e Michael, sendo que este último é a personagem central desta narrativa.
Michael é o filho mais velho do casal e sofre também como o pai de problemas do foro psiquiátrico.
O livro centra-se na relação dos irmãos e dos pais com Michael, como é que lidam com a doença, e o que fazem para ajudar Michael.
Para mim não foi uma leitura fácil, primeiro porque o tema em si já é pesado, depois porque eu passei por situação semelhante na minha família, com um familiar próximo que sofria de uma doença do foro psiquiátrico, a minha irmã mais velha.
E posso dizer que houve vários aspectos desta história com os quais me identifiquei.
E aquilo que retiro deste livro é que todos temos um limite até onde vamos para ajudar alguém e que muitas vezes proteger não é ajudar...
É um bom livro para reflectir sobre as doenças psiquiátricas e por isso algo denso no seu conteúdo.
Mas ainda assim gostei bastante do livro.
Foi finalista do Prémio Pulitzer em 2017, conquistou o Los Angeles Times Book Prize na categoria de ficção
Classificação: 4/5
SINOPSE
Quando John, noivo de Margaret, é hospitalizado devido a uma depressão profunda, ela vê-se perante um dilema: avançar com os planos de casamento ou suspendê-los?
Margaret decide casar. Esta história inesquecível desenrola-se a partir desse ato de amor. No centro da narrativa está o filho mais velho do casal, Michael, um jovem brilhante e apaixonado por música, mas atormentado por ansiedades e comportamentos disfuncionais.
Ao longo de quatro décadas, os irmãos mais novos, Celia e Alec, lutam ao lado da mãe para cuidar da existência cada vez mais preocupante e precária de Michael. Alternando os pontos de vista de cada um dos protagonistas, este romance comovente, por vezes espirituoso, dá vida ao amor de uma mãe pelos filhos, à incontornável dedicação dos irmãos, às implicações do sofrimento de um pai no seio familiar.
E não esquece uma derradeira questão: até onde podemos ir para salvar quem mais amamos?
Combinando uma capacidade magistral de observação com um profundo sentido de humanismo, Adam Haslett revela ser um dos mais vibrantes romancistas americanos da atualidade.
Margaret decide casar. Esta história inesquecível desenrola-se a partir desse ato de amor. No centro da narrativa está o filho mais velho do casal, Michael, um jovem brilhante e apaixonado por música, mas atormentado por ansiedades e comportamentos disfuncionais.
Ao longo de quatro décadas, os irmãos mais novos, Celia e Alec, lutam ao lado da mãe para cuidar da existência cada vez mais preocupante e precária de Michael. Alternando os pontos de vista de cada um dos protagonistas, este romance comovente, por vezes espirituoso, dá vida ao amor de uma mãe pelos filhos, à incontornável dedicação dos irmãos, às implicações do sofrimento de um pai no seio familiar.
E não esquece uma derradeira questão: até onde podemos ir para salvar quem mais amamos?
Combinando uma capacidade magistral de observação com um profundo sentido de humanismo, Adam Haslett revela ser um dos mais vibrantes romancistas americanos da atualidade.
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