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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Opinião - Perguntem a Sarah Gross - João Pinto Coelho




Este livro já tinha passado pelos meus olhos e só pela capa achei que devia ser bom, não sei bem explicar porquê. De vez em quando voltava a vê-lo mas também não sei porquê nunca o fui pesquisar.
Só recentemente, quando o autor João Pinto Coelho recebeu o Prémio Leya de 2017 é que fui pesquisar o autor e percebi que este foi a sua primeira obra.
Este livro estava a chamar por mim e eu não percebi...

Mas mais vale tarde que nunca! Este mês o blog Manta de Histórias lançou o desafio de lermos, pelo menos, um autor português por mês, ao qual aderi, e pareceu-me o livro ideal. Fui buscá-lo à biblioteca municipal.

O livro fala-nos do Holocausto, Auschwitz, de pessoas que estiveram lá, como foi antes, durante e principalmente depois, como se vive ou sobrevive a um acontecimento como este. Fala, não é sobre o Holocausto mas claro que ele está presente em toda a história.
Também fala de segregação racial e racismo, de violência sexual.

O que posso dizer do livro? Adorei! Porquê? Porque combina factos reais (dos quais não nos podemos esquecer) com ficção; porque é narrado em várias épocas no tempo e no espaço; porque as personagens são muito interessantes; porque me prendeu desde o início; porque fiquei com uma vontade louca de saber quem foi Sarah Gross, o que aconteceu a Kimberly; porque tem uma escrita simples com boas descrições na quantidade certa; porque chorei; porque me senti revoltada e angustiada; porque me senti agradecida pela vida que tenho e nunca ter passado por nada sequer parecido; porque aprendi, porque enriqueci.

Só não entendi o título de livro...


Classificação: 5/5


SINOPSE
Em 1968, Kimberly Parker, uma jovem professora de Literatura, atravessa os Estados Unidos para ir ensinar no colégio mais elitista da Nova Inglaterra, dirigido por uma mulher carismática e misteriosa chamada Sarah Gross. Foge de um segredo terrível e procura em St. Oswald’s a paz possível com a companhia da exuberante Miranda, o encanto e a sensibilidade de Clement e sobretudo a cumplicidade de Sarah. Mas a verdade persegue Kimberly até ali e, no dia em que toma a decisão que a poderia salvar, uma tragédia abala inesperadamente a instituição centenária, abrindo as portas a um passado avassalador. 
Nos corredores da universidade ou no apertado gueto de Cracóvia; à sombra dos choupos de Birkenau ou pelas ruas de Auschwitz quando ainda era uma cidade feliz, Kimberly mergulha numa história brutal de dor e sobrevivência para a qual ninguém a preparou.
Rigoroso, imaginativo e profundamente cinematográfico, com diálogos magistrais e personagens inesquecíveis, Perguntem a Sarah Gross é um romance trepidante que nos dá a conhecer a cidade que se tornou o mais famoso campo de extermínio da História. A obra foi finalista do prémio LeYa em 2014.

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