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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Opinião - Os Loucos da Rua Mazur, João Pinto Coelho




Fiquei muito entusiasmada com este livro assim que saiu, pois adorei o primeiro livro de João Pinto Coelho, Perguntem a Sarah Gross. E ainda para mais ganhou o prémio Leya deste ano.
A história fala-nos de dois amigos Yankel e Eryk. Eryk está doente e é um famoso escritor e vai ao encontro de Yankel porque quer escrever  um livro a contar histórias do passado e precisa da ajuda da memória do amigo, que é um livreiro cego.

Ao longo do livro são nos contadas algumas histórias soltas do passado destas duas personagens. Mas Shionka é uma personagem que está presente em muitas das histórias destes amigos.

Mas custou-me a entrar na história, não sei se pelo facto de ter muitas personagens diferentes, se pelo facto de as pequenas histórias não terem ligação entre si e por isso parecia sempre que estava constantemente a iniciar um novo livro.

O último 1/3 do livro foi quando entrei na história e me senti cativada e entusiasmada a lê-lo.

Fiquei assim desapontada com este livro, não deixa de ser uma boa história mas não me arrebatou como o Perguntem a Sarah Gross.

Classificação: 3,5/5


SINOPSE
Quando as cinzas assentaram, ficaram apenas um judeu, um cristão e um livro por escrever.
Paris, 2001. Yankel - um livreiro cego que pede às amantes que lhe leiam na cama - recebe a visita de Eryk, seu amigo de infância. Não se veem desde um terrível incidente, durante a ocupação alemã, na pequena cidade onde cresceram - e em cuja floresta correram desenfreados para ver quem primeiro chegava ao coração de Shionka. Eryk - hoje um escritor famoso - está doente e não quer morrer sem escrever o livro que o há de redimir. Para isso, porém, precisa da memória do amigo judeu, que sempre viu muito para além da sua cegueira. 

Ao longo de meses, a luz ficará acesa na Livraria Thibault. Enquanto Yankel e Eryk mergulham no passado sob o olhar meticuloso de Vivienne - a editora que não diz tudo o que sabe -, virá ao de cima a história de uma cidade que esteve sempre no fio da navalha; uma cidade de cristãos e judeus, de sãos e de loucos, ocupada por soviéticos e alemães, onde um dia a barbárie correu à solta pelas ruas e nada voltou a ser como era.

Na senda do extraordinário Perguntem a Sarah Gross, aplaudido pelo público e pela crítica, o novo romance de João Pinto Coelho regressa à Polónia da Segunda Guerra Mundial para nos dar a conhecer uma galeria de personagens inesquecíveis, mostrando-nos também como a escrita de um romance pode tornar-se um ajuste de contas com o passado.



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