Esmeralda, a nossa protagonista nesta história, é uma mulher do interior norte do país que veio estudar para Lisboa. Acabou por casar com Carlos e tiveram dois filhos, Miguel e Francisco. Trabalha na banca e tem uma vida confortável, muito centrada na família.
Um dia recebe um convite para o lançamento da primeira pedra de um empreendimento turístico na aldeia onde vivia, Vila do Rio e o nome do engenheiro da obra chama-lhe a atenção. Esmeralda consegue confirmar que se trata de António, o seu amor de juventude. Foram ambos para Lisboa estudar mas a vida acabou por os separar e levar para caminhos diferentes.
Um acontecimento trágico na vida de Esmeralda levou a que nunca mais regressasse à aldeia que a viu nascer.
Esmeralda contacta Inês, uma amiga de longa data da aldeia e pede-lhe para ir junto com ela à festa. Inês aceita. Mas será que esse amor de juventude ficou esquecido e resolvido? Como será o reencontro com António mais de 20 anos depois?
Mais uma vez uma bonita história. Gostei muito deste livro e da escrita do autor que consegue envolver o autor e fazê-lo entrar na trama. Uma história de amor, amizade, saudade e também família. As memórias são poderosas e a história de Esmeralda e António mostra que os amores antigos devem e podem ficar bem resolvidos.
Como já é hábito nos livros do autor, a história é acompanhada de fotografias a preto e branco no início de cada capítulo. Gosto muito desta conjugação das palavras com a imagem.
O autor irá lançar um novo livro disponível nas livrarias a 3 de setembro, Dias de Outono, desta vez editado pela Porto Editora. Irei ler sem dúvida.
Classificação: 4/5
Agradeço ao autor o envio de um exemplar deste livro.
SINOPSE
«O tempo não apaga tudo, sobretudo quando no tudo está incluído um grande amor.»
Esmeralda e António viveram, em jovens, um amor profundo, bruscamente interrompido quando Esmeralda se vê forçada a abandonar a aldeia onde ambos viviam. Os jovens prosseguiram, entretanto, as suas vidas, felizes com o que o destino lhes proporcionou.
Quando ambos estão já na idade madura, a inauguração de um empreendimento turístico na aldeia é o pretexto ideal para o reencontro há muito desejado. Sentimentos há muito esquecidos voltam à superfície, mais fortes do que nunca, e o que antes era desvio parece ser agora o melhor dos caminhos. Entre a doçura da memória e a realidade do presente, a escolha nem sempre é linear…
Um autor que tenho muita curiosidade em descobrir.
ResponderEliminarParece bonito. E como mulher do Norte (Bragança) gostei :)
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