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sábado, 15 de janeiro de 2022

Opinião - O Homem Sem Cara de Peter May

 


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Este é o primeiro livro que leio do autor escocês Peter May, publicado inicialmente em 1981, esta é uma reedição. É um dos seus primeiros livros publicados e esta edição foi revista pelo autor. A história transporta-nos para 1979 em Bruxelas para um ambiente político em torno da então CEE.

Neil Bannerman é um jornalista que foi destacado para este cidade belga para fazer investigação política. Ficou hospedado na casa do colega Tim Slater que tem uma filha autista, Tânia, com a qual Neil estabelecer logo uma relação especial assim que se conhecem.

Poucos dias depois da sua chegada a Bruxelas, dois homens são encontrados mortos a tiro numa mansão: um deles é o Ministro de Estado britânico para a Europa e o outro é o colega Tim Slater. Rapidamente a polícia diz que se mataram um ao outro mas Neil não acredita nessa tese, até porque Tânia estava escondida na mansão e presenciou os acontecimentos. Mas devido ao seu problema não consegue contar o que viu, apenas o faz por desenhos. Vai fazer a sua própria investigação e tentar descobrir quem matou Slater e Gryffe.

Gostei bastante desta história, especialmente porque sendo passada na altura que foi a investigação policial e jornalística é feita sem qualquer recurso às novas tecnologias. Uma investigação "à moda antiga". É bom para variar um pouco. Além das referências a certos pormenores da época dos quais já nos esquecemos.

O autor deu voz ao assassino, tornando-o um dos narradores desta história o que permitiu saber desde o início o que tinha acontecido. Mas nunca perdi o interesse na trama pois nunca sabemos quem nem o que está por detrás destas mortes.

Não foi um final que deslumbrou mas gostei de toda a explicação da motivação dos crimes. Vou querer ler mais livros de Peter May.


Classificação: 3,5/5


Agradeço à editora o envio de um exemplar.




SINOPSE

Um jornalista sem medo.
Neil Bannerman, um experiente jornalista, é enviado para Bruxelas, para reportar o que espera ser, apenas, uma conspiração política. Porém, a tragédia instala-se à chegada, quando dois britânicos, um influente político e um outro jornalista, são encontrados mortos.

Uma criança sem pai.
No seu aparentemente insensível desprendimento, Bannerman vai-se aproximando de Sally, uma corajosa mulher que lhe mostra muito mais do que ele esperava saber ou encontrar, e também de Tania, uma criança autista, filha de um dos assassinados, que viu o crime escondida num armário.

O homem sem rosto.
Bannerman aventura-se numa intrigante história que parece estabelecer uma ligação entre as mortes e a investigação jornalística que o enviara para Bruxelas em primeiro lugar, enquanto um impiedoso assassino se movimenta pela cidade. Conseguirá ele proteger a criança e desmascarar o assassino ou será já demasiado tarde?

CRÍTICAS DE IMPRENSA
«A obra-prima do thriller.»
Guardian

«Fortíssimo.»
The Times


1 comentário:

  1. Olá Inês,
    Sua resenha ficou ótima. Gostei de ter autismo e também sobre essa investigação a moda antiga. Final que não atinge as expectativas acaba sendo um pouco decepcionante, mas vou salvar a dica de leitura. Acho que vou gostar!

    Beijo!
    www.amorpelaspaginas.com

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