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domingo, 5 de janeiro de 2020

Opinião - Britt-Marie esteve aqui de Fredrik Backman






Este livro retrata a história de Britt-Marie, uma senhora de 63 anos de idade que se viu obrigada a trabalhar pela primeira vez na vida. O marido, Kent, separou-se dela e Britt-Marie, que sempre viveu em prol do marido, acaba por entender que não sabe viver só para ela. 

Ela dirige-se ao centro de emprego para se inscrever e procurar trabalho e é então que entendemos que Britt-Marie não é uma senhora muito comum. A relação que estabeleceu com a  funcionária do Centro de Emprego, a forma como desconhece os procedimentos habituais de coisas do dia-a-dia, a sua mania da limpeza e organização e o quão honesta e frontal ela é. É uma mulher de hábitos, acostumada a fazer sempre o mesmo, da mesma forma.

Pouco tempo depois, Britt.Marie consegue uma vaga como zeladora de um Centro Recreativo na pequena cidade de Borg. Uma cidade onde há pouco comércio, pessoas e emprego devido à crise económica que se faz sentir.
É aqui que a história começa a se desenrolar verdadeiramente. Ela acaba por estabelecer laços ccom a comunidade e com um grupo de crianças que ela ajuda mas que, sem ela se dar conta, também a ajudam a ela.

É um livro comovente mas também bastante divertido, uma história que não me agarrou logo nos primeiros capítulos mas que fui gostando cada vez mais à medida que ia lendo.
A história centra-se neste personagem, à qual inicialmente não achei grande piada, achei-a chata, implicativa e até exagerada mas que depois vamos entender o porquê de ser assim quando o autor nos dá a conhecer o seu passado e a sua relação com a mãe.
É uma história de segundas oportunidades, de reinícios e de sonhos.

Classificação: 4/5

Agradeço à Porto Editora a cedência de um exemplar.






SINOPSE

Não é que Britt-Marie seja uma pessoa crítica, exigente ou difícil - ela apenas espera que as coisas sejam feitas de uma determinada forma. Uma gaveta de talheres desarrumada está no topo da sua lista de pecados imperdoáveis. Os seus dias começam, impreterivelmente, às seis da manhã, porque apenas os lunáticos acordam mais tarde do que essa hora. E não é passivo-agressiva. De modo nenhum. As pessoas é que, às vezes, interpretam as suas sugestões úteis como críticas, o que não é, de todo, a sua intenção. Afinal, Britt-Marie não é alguém que julgue os outros, não importa o quão mal-educados, desleixados ou moralmente suspeitos possam ser.
Quando Britt-Marie descobre que Kent, o marido, lhe é infiel, a sua vida perfeitamente organizada, de repente, desorganiza-se. Tendo de passar a sustentar-se sozinha, arranja um emprego temporário como zeladora do centro recreativo de Borg. Nessa posição, a exigente Britt-Marie tem de lidar com muita sujidade, eletrodomésticos temperamentais, indisciplina a rodos e até uma ratazana como companheira. Britt-Marie vê-se então arrancada da sua zona de conforto e arrastada para a vida dos seus concidadãos de Borg, uma estranha mistura de seres desesperados, canalhas, bêbedos e vagabundos, sendo incumbida da impossível tarefa de levar a equipa de futebol local, composta por várias crianças sem qualquer tipo de talento para acertar numa bola, à vitória. E, quando um dia Kent aparece a pedir-lhe desculpa, ela tem de decidir, de uma vez por todas, o que realmente deseja da vida. Nesta pequena localidade de gente inadaptada, pode Britt-Marie encontrar o lugar a que realmente pertence?
Engraçado e comovente, perspicaz e humano, Britt-Marie esteve aqui celebra as amizades inesperadas que nos mudam para sempre e o poder do mais gentil dos espíritos, para tornar o mundo um lugar melhor.

1 comentário:

  1. Muitas mulheres dessa geração viviam para os maridos, filhos e casa e, quando a vida dá uma reviravolta, ficam perdidas. Mas é aí que novas oportunidades surgem e há que agarrá-las.

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