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segunda-feira, 12 de julho de 2021

Opinião - A Ilha Sagrada de L.J Ross

 





Este é primeiro livro da série do detetive Ryan que já conta com 18 obras. Foi um livro inicialmente publicado em regime de self-publish, e, ao contrário do que geralmente se pensa, não é pode ser uma edição de autor que não é um bom livro. E a prova disso é que alcançou o n.º 1 da Amazon e a série já vendeu mais de 4 milhões de cópias.

Vamos ser transportados para a Ilha Sagrada, localizada na costa nordeste de Inglaterra, um cenário real, também conhecido por Lindisfarne e que é acessível por carro quando a maré está baixa. Um pequena ilha com apenas 200 habitantes.
Na véspera de Natal a jovem Lucy Mathieson é encontrada morta, num cenário macabro, nas ruínas do mosteiro de Lindisfarne com sinais de ter sido um sacrifício ritual.

O detetive Ryan é forçado a regressar ao trabalho mais cedo do que o previsto, após uma licença. Ele estava a recuperar de um caso policial que o deixou devastado e escolheu precisamente a ilha para se afastar e tentar recompor-se.

A Dra. Anna Taylor é chamada como consultora para ajudar nas investigações devido à sua formação e conhecimento aprofundado em rituais e tradições pagãs. Ela é originária da ilha, mas também ela tem um passado traumático que a levou a sair da ilha e procurar reiniciar a sua vida noutro sítio.

O detetive Ryan e a Dra. Anna vão, em conjunto, tentar descortinar que foi o assassino de Lucy mas inicialmente a relação entre os dois não foi muito amigável. Porém, ambos têm um passado semelhante de sofrimento que os poderá aproximar.

A narrativa desenrola-se neste cenário fechado deste ilha, onde todos se conhecem mas onde parece que uma aura misteriosa em volta da ilha e os seus habitantes. Uma história cheia de segredos, mistério e suspense que aborda várias questões como a religião e o culto, havendo também várias referências a marcos históricos religiosos.
Gostei bastante deste livro que me prendeu à sua história, e cuja leitura se tornou viciante. A história do detetive Ryan e o passado da Dra. Anna na ilha também me deixou muito curiosa, ao ir sendo revelado aos poucos no decorrer da trama. São bastantes as personagens o que faz como que haja vários suspeitos da morte de Lucy. Confesso que desconfiei de várias pessoas à medida que ia lendo mas fui surpreendida pela revelação final. É um final que me deixa com muita vontade de ler o próximo livro da série.

Classificação: 4/5

Agradeço à editora o envio de um exemplar.




SINOPSE

Após ser forçado a tirar uma licença sabática, o detetive inspetor-chefe Ryan refugia-se na Ilha Sagrada, na costa nordeste de Inglaterra, para recuperar de um caso policial que o atormentou.
Contudo, poucos dias antes do Natal, o detetive é forçado a regressar ao mundo tenebroso do crime quando uma jovem é encontrada morta nas ruínas do mosteiro de Lindisfarne, tudo levando a crer ser um sacrifício ritual.
A Dra. Anna Taylor regressa à Ilha Sagrada, sua terra natal, como consultora criminal e as memórias atormentam-na, fazendo-a confrontar-se com o seu passado traumático. Anna e Ryan trabalham em conjunto para caçarem um assassino que se esconde à vista de todos, enquanto rituais pagãos e a vida comunitária turvam as águas da sua investigação.

A Ilha Sagrada é o primeiro livro da série do detetive Ryan, uma coleção que já conta com 18 títulos e que invariavelmente ocupa os lugares do top de vendas com mais de 4 milhões de exemplares vendidos.


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