quarta-feira, 10 de março de 2021
Novidade de março - O Rapaz do Bosque de Harlan Coben
sexta-feira, 5 de março de 2021
Opinião - Coisas de Loucos, Catarina Gomes
segunda-feira, 1 de março de 2021
Novidade de Março - A Nova Índia de Iris Bravo
Pré-venda de 1 a 10 de março
Data de lançamento: 11 de março
SINOPSE:
O AGUARDADO DESENLACE DO ROMANCE QUE APAIXONOU MILHARES DE
LEITORES
Se usares o meu código de desconto LIVROSEPAPEL no site da Cultura Editora, o valor dos portes (3,50€) será gratuito durante a pré-venda de «A Nova Índia», de 1 a 10 de março.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
Novidade de Março - O Homem Mais Feliz do Mundo de Eddie Jaku
Eddie Jaku nasceu na Alemanha em 1920 no seio de uma família judaica, sempre carregando com orgulho a sua nacionalidade. No entanto, tudo isso mudou drasticamente em Novembro de 1938, quando foi detido, espancado e levado para um campo de concentração. Depois de sobreviver aos mais desumanos horrores, perder os seus familiares, amigos e o seu país, Eddie fez uma promessa: sorrir todos os dias. Hoje acredita ser o «homem mais feliz do mundo».
Por ocasião do seu 100. º aniversário, Eddie Jaku oferece-nos um testemunho poderoso, desolador e, ao mesmo tempo, derradeiramente optimista de como a felicidade pode ser encontrada até no momento mais sombrio da Humanidade.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021
Classificação: 4/5
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
Opinião - 10 Minutos e 38 segundos Neste Estranho Mundo, Elif Shafak
Nestes minutos de consciência que lhe resta, vamos conhecer o passado de Leila, os seus 5 grandes amigos e como ela chegou ao fim da sua vida.
A história é passada na Turquia, onde Leila nasceu em 1947 numa pequena e pobre aldeia. Acompanhamos a infância e adolescência de Leila, no seio de uma família humilde, onde as tradições religiosas eram muito vincadas.
Jovem adulta decide ir viver para Istambul para fugir de uma vida pobre e difícil, cheia de esperança e sonhos.
Gostei muito desta história de vida muito bem construída e contada. Uma leitura muito empolgante e emotiva.
Foi muito interessante ter conhecido mais profundamente a cultura e a mentalidade turca da época. Os costumes, as comidas mas também a situação política e social de uma cidade cheia de contrastes.
Um relato cru, real e triste de uma vida difícil.
Já conheciam esta autora? Que outro livro dela recomendam?
No primeiro minuto que se seguiu à sua morte, a consciência de Leila Tequila começou a abrandar, lenta e firmemente, como uma maré a recuar para a costa. As suas células cerebrais, tendo ficado sem sangue, estavam agora completamente privadas de oxigénio. Mas ainda não se tinham desligado. Não de imediato. Uma última reserva de energia ativara inúmeros neurónios, ligando-os como se fosse a primeira vez. Embora o coração tivesse parado de bater, o cérebro estava a resistir, um combatente até ao fim...
Para Leila, cada minuto após a sua morte traz consigo uma recordação sensual: o sabor do guisado da cabra sacrificada pelo pai, para celebrar o nascimento de um filho há muito esperado; a visão de panelões borbulhantes com uma mistura de limão e açúcar, que as mulheres usam para depilarem as pernas, enquanto os homens se encontram na mesquita; o aroma a café de cardamomo que Leila partilha com o estudante atraente, no bordel onde trabalha. Cada recordação também traz consigo os amigos que fez em cada momento importante da sua vida - amigos que agora estão desesperados para a tentar encontrar...
Financial Times
«Uma prosa lírica e, por vezes, mágica... uma carta de amor a Istambul.»
The Economist
«Elif Shafak escreve com visão, coragem e compaixão... um retrato magnífico de uma cidade, uma sociedade , uma pequena comunidade e de uma alma singular.»
The New York Times Book Review
«Extremamente comovente.»
The Sunday Times
«Extraordinário.»
The Guardian
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021
Opinião - O que Contamos ao Vento de Laura Imai Messina
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021
Novidades de Fevereiro
Um jovem autor português instala-se numa residência para escritores em Seul para escrever o seu próximo romance. Em vez disso, deambula pela cidade com a namorada, possivelmente grávida, e entrega-se a todo o tipo de fait divers mais ou menos absurdos, não obstante a pressão dos editores.
Nesta quase variação indolente do escrivão Bartleby, João Reis apresenta-nos uma personagem que parece cair dentro de si numa espiral vertiginosa e quase joyceana, lançando, ao mesmo tempo, um olhar amargo e mordaz sobre os colegas de profissão, os editores e outras figuras do meio editorial português.
Ao deixar-se levar pelo fluxo dos acontecimentos, detendo-se obsessivamente num e noutro pormenor irrelevante, Rodrigo encarna o protótipo do anti-herói desencantado e imperfeito, derrotado à partida pela ficção da vida.