terça-feira, 8 de março de 2022
Opinião - As Costureiras de Auschwitz de Lucy Adlington
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022
Opinião - Gente Ansiosa de Fredrik Backman
Luís Ricardo Duarte, Jornal de Letras
Isabel Coutinho, Público
People
The Washington Post
USA Today
BookPage
Kirkus Review
Library Journal
domingo, 6 de fevereiro de 2022
Opinião - O Segredo Angolano Uma conspiração sem precedentes de Velho Kipacaça
Já tinha visto esta novidade nas lojas online e fiquei curiosa por ser um thriller escrito por um angolano passado em Angola.
Nesta história Kahadi, técnico de informática, ouve uma conversa do seu chefe sobre a morte do antigo presidente de Angola ocorrida em 1979, Bento Descendente, o primeiro presidente após a independência. O comentário foi no sentido de a sua morte não ter acontecido nas circunstâncias que oficialmente foi divulgada, ocorrida na sequência de complicações cirúrgicas em Moscovo. Kahadi não consegue ignorar o que ouviu e decide investigar.
Paralelamente a sua Avó Ana Ebo, já de alguma idade e cega, pediu ao seu neto ajuda para encontrar uns rascunhos de um livro e cartas de um escritor que ela conheceu mas cujo nome já não se lembra.
No início custou-me um pouco a entrar nesta história pois há
bastantes personagens e andei um pouco confusa. Mas rapidamente fiquei agarrada
a esta trama cheia de ação e com capítulos curtos que fez com que se tornasse
um verdadeiro “page turner”. A história é narrada em vários tempos e por várias
personagens, o que nos vai dando uma ideia mais completa de toda a trama.
É um livro sobre conspirações, organizações secretas, traições,
segredos, mas também sobre amor, pátria e família. É uma história inspirada em
personagens e acontecimentos reais onde a cultura angolana está muito presente
e por isso aprendi mais um pouco sobre este país.
O final surpreendeu, foi aí que tudo fez sentido e estas
duas histórias se encontraram tendo o autor nos brindado com várias revelações.
Recomendo a quem goste de conspirações e segredos!
Agradeço ao autor Velho Kipacaça o envio de um exemplar.
Classificação: 3,5/5
sábado, 15 de janeiro de 2022
Opinião - O Homem Sem Cara de Peter May
Este é o primeiro livro que leio do autor escocês Peter May, publicado inicialmente em 1981, esta é uma reedição. É um dos seus primeiros livros publicados e esta edição foi revista pelo autor. A história transporta-nos para 1979 em Bruxelas para um ambiente político em torno da então CEE.
Neil Bannerman é um jornalista que foi destacado para este cidade belga para fazer investigação política. Ficou hospedado na casa do colega Tim Slater que tem uma filha autista, Tânia, com a qual Neil estabelecer logo uma relação especial assim que se conhecem.
Poucos dias depois da sua chegada a Bruxelas, dois homens são encontrados mortos a tiro numa mansão: um deles é o Ministro de Estado britânico para a Europa e o outro é o colega Tim Slater. Rapidamente a polícia diz que se mataram um ao outro mas Neil não acredita nessa tese, até porque Tânia estava escondida na mansão e presenciou os acontecimentos. Mas devido ao seu problema não consegue contar o que viu, apenas o faz por desenhos. Vai fazer a sua própria investigação e tentar descobrir quem matou Slater e Gryffe.
Gostei bastante desta história, especialmente porque sendo passada na altura que foi a investigação policial e jornalística é feita sem qualquer recurso às novas tecnologias. Uma investigação "à moda antiga". É bom para variar um pouco. Além das referências a certos pormenores da época dos quais já nos esquecemos.
O autor deu voz ao assassino, tornando-o um dos narradores desta história o que permitiu saber desde o início o que tinha acontecido. Mas nunca perdi o interesse na trama pois nunca sabemos quem nem o que está por detrás destas mortes.
Não foi um final que deslumbrou mas gostei de toda a explicação da motivação dos crimes. Vou querer ler mais livros de Peter May.
Classificação: 3,5/5
Agradeço à editora o envio de um exemplar.
Um jornalista sem medo.
Neil Bannerman, um experiente jornalista, é enviado para Bruxelas, para reportar o que espera ser, apenas, uma conspiração política. Porém, a tragédia instala-se à chegada, quando dois britânicos, um influente político e um outro jornalista, são encontrados mortos.
Uma criança sem pai.
No seu aparentemente insensível desprendimento, Bannerman vai-se aproximando de Sally, uma corajosa mulher que lhe mostra muito mais do que ele esperava saber ou encontrar, e também de Tania, uma criança autista, filha de um dos assassinados, que viu o crime escondida num armário.
O homem sem rosto.
Bannerman aventura-se numa intrigante história que parece estabelecer uma ligação entre as mortes e a investigação jornalística que o enviara para Bruxelas em primeiro lugar, enquanto um impiedoso assassino se movimenta pela cidade. Conseguirá ele proteger a criança e desmascarar o assassino ou será já demasiado tarde?
Guardian
«Fortíssimo.»
The Times
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
Opinião - Verdades Ocultas Série Sebastian Bergman - volume 7 de Hjorth e Rosenfeldt
Sétimo e penúltimo livro da série Sebastian Bergman. Neste volume a equipa da Unidade de Homicídios de Estocolmo tem de lidar com um assassino em série. Num espero muito curto de tempo ocorreram três assassinatos e Vanja e os restantes investigadores estão sem qualquer pista sobre estes crimes. Inevitavelmente pedem ajuda a Sebastian para tentar traçar o perfil deste assassino.
A certa altura aparece uma lista de dez nome com três nomes riscados, que correspondem aos nomes das três vítimas. Vai ser uma corrida contra o tempo para proteger e evitar as restantes mortes.
O nosso Sebastian Bergman está retirado da vida policial e voltou a dar consultas como psicólogo e a tomar conta da neta, Amanda. Numa das consultas atende um paciente, Tim, que esteve no tsunami onde Sebastian perdeu a filha. Também Tim perder a sua filha nas mesmas circunstâncias. Esta situação leva a que Sebastian volte a reviver com mais intensidade os seus fantasmas...
Mas não é só Sebastian, Billy também terá de lidar com um fantasma do seu passado que irá dar uma grande volta à sua vida.
Gostei muito deste livro, novamente um livro cheio de ação, suspense e muitas revelações sobre a equipa da Unidade de Homicídios. Li o livro rapidamente porque é impossível não ficar viciada nesta história e quer saber mais sobre estas personagens já tão familiares.
O final deste livro é absolutamente estrondoso! Fiquei de queixo caído com a revelação feita nas últimas páginas! Não consigo imaginar como será o último livro da série mas desconfio que será muito bom!
Não vou mesmo perder o próximo livro. Esta dupla de autores sabe mesmo agarrar e surpreender o leitor! Esta já é a minha série policial favorita!
Classificação: 5/5
Agradeço à editora o envio de um exemplar.
Três assassinatos em poucos dias. A tranquila cidade sueca de Karlshamn é tomada pelo terror. Vanja e os seus colegas estão sob pressão para parar o atirador antes que ele mate mais pessoas. Mas não há pistas nem testemunhas nem ligações claras entre as vítimas.
Três anos após os acontecimentos que vivenciaram em Mentiras consentidas, Vanja , Torkel , Ursula , Billy e o resto da equipa da Unidade de Homicídios de Estocolmo têm lidar com um assassino em série que deixou um rastro de cadáveres na pequena cidade costeira de Karlshamn . Mas não há pistas, testemunhas ou ligações claras entre as vítimas. Sebastian Bergman escolheu uma vida mais tranquila desde que se tornou avô, regressando ao trabalho de psicólogo e terapeuta.
No entanto, o seu mundo abala quando um australiano lhe pede ajuda para processar a experiência que viveu no tsunami de 2004, durante o qual o próprio Sebastian perdeu a esposa e a filha. Desde o assassinato em Uppsala, três anos atrás, Billy , o ex colega de Sebastian, nunca mais parou de matar, mas, ao tornar se pai, decide parar. Mas as circunstâncias não permitirão que o passado seja esquecido. A questão é: até aonde irá Billy para se certificar de que não será descoberto?
El Periódico, Espanha
«Um thriller contemporâneo fascinante. Depois de começar, não pode parar de ler!»
Ölandsbladet, Suécia
terça-feira, 4 de janeiro de 2022
domingo, 2 de janeiro de 2022
segunda-feira, 6 de dezembro de 2021
Opinião - Nomadland Sobreviver na América no século XXI de Jessica Bruder